No meio das decisões do que fazer ou não, o Carlos Filipe (mais uma vez os meus agradecimentos) fez-me um plano de vias para uma maqueta em ambiente norte-americano, usando o princípio KISS : Keep It Simple, Stupid. É princípio que valoriza a simplicidade e defende que toda a complexidade deve ser evitada. Este princípio aplica-se em Artes & Letras e semelhantes, e no nosso hobby também.
É comum, quando estamos a projectar a nossa maqueta, que a mesma deve ter tudo e mais alguma coisa, porque vemos, lemos e navegamos na net, e tentamos incluir tudo na nossa maqueta. O que acaba por acontecer é que a maqueta torna-se um Caos, sem conseguirmos perceber o que é o quê, e onde começa o quê... Devemos ponderar sempre o que estamos a reproduzir. É uma linha secundária? É uma linha principal? É uma zona rural? Uma zona portuária? Um ambiente urbano? É comum vermos tudo isto misturado numa maqueta com apenas 2 x 1 metros... no que dá??? Confusão, Caos, e feio...
É preferível dedicarmos o espaço que temos a apenas um tema, ou a uma parte do tema, e termos material circulante a condizer com o que estar a recriar. É comum também vermos uma F7 da Union Pacific ao lado de uma bela BR44 da DB... É a chamada "comboiolândia" como já vi por aí algures...
Se nos mantivermos num tema, fazemos um cenário que nada fica a dever às revistas da especialidade.
Com tudo isto em mente, decidimos fazer uma oval (Meu Deus, uma oval mesmo?!?!?), com uma via desviada para cruzamentos e uma gare fantasma de duas vias para poder trocar comboios retirando uns e pondo outros em cena.
No fundo, aquilo que fazemos nas nossas maquetas não é mais que um "show" que será para entretenimento de quem a está a ver (sejamos nós, ou as nossas esposas, namoradas, filhos, netos, amigos ou desconhecidos).
A ideia desta maqueta nasceu com KISS em primeiro plano e o "railfanning" em segundo... Quero sentir-me um entusiasta que está a fazer "railfanning", e que está com a máquina em punho à espera do próximo comboio.
Se nos mantivermos num tema, fazemos um cenário que nada fica a dever às revistas da especialidade.
Com tudo isto em mente, decidimos fazer uma oval (Meu Deus, uma oval mesmo?!?!?), com uma via desviada para cruzamentos e uma gare fantasma de duas vias para poder trocar comboios retirando uns e pondo outros em cena.
No fundo, aquilo que fazemos nas nossas maquetas não é mais que um "show" que será para entretenimento de quem a está a ver (sejamos nós, ou as nossas esposas, namoradas, filhos, netos, amigos ou desconhecidos).
A ideia desta maqueta nasceu com KISS em primeiro plano e o "railfanning" em segundo... Quero sentir-me um entusiasta que está a fazer "railfanning", e que está com a máquina em punho à espera do próximo comboio.
Mais uma vez, o Carlos fez-me o desenho para eu sentir o ambiente. Excelente. Muitas vezes falta-nos este tipo de planeamento para realizarmos uma maqueta funcional e realista. Tudo muito simples: um posto de gasolina no meio de uma estrada que atravessa o deserto norte-americano, um Peterbuilt sobe esta mesma estrada. Um policia apanhou um transgressor em excesso de velocidade. E eu deverei andar por ali também a tirar as minhas fotos.
O plano de vias:
Seguindo o KISS, as permissas de construção serão as seguintes:
- Circuito contínuo em 210 x 60 cm
- Composições até 85 cm, para permitir cruzamentos
- Cenário desértico, em tons amarelos ou ocres
- Facilidade de construção
- Construção de forma a poder transportar.
- Baixo custo
- Gare fantasma nas traseiras
Agora é mãos à obra!
Desejem-me sorte!
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