Olá a todos.
Primeiro a fotografia da praxe:
Elah!!! Tantos cabos e fios por todo o lado... então mas o circuito não é digital??? Sim é, mas... passemos às explicações.
Se bem se lembram, uma das minhas ideias no início era ter os desvios manuais, de forma a que cada pessoa que tivesse a operar a maqueta podesse controlá-los. Mas entretanto, também pensei: "Se vou levar isto a exposições, tenho que a ter funcional à distância!!!" Foi então que decidi digitalizar as agulhas também. Com este problema resolvido, surgiu-me outro: os gulosos solenóides da PECO.
Estes motores são bons, resistentes, mas muito consumidores. Por cada vez que se ligam, no meu caso, têm que vencer a mola que os desvios têm e também têm que movimentar o PL13. Com isto consomem 2.5A, pelo que um descodificador normal não tem capacidade para os mexer. O 5212 da Viessmann que usei só debita 2.0A, mesmo utilizando a sua alimentação externa.
Como resolver? Aproveitar a saida do descodificar para "atacar um relé". Um relé não é mais que um interruptor activado electricamente. Então a sequência é:
1º Ordem dada no comando;
2º Decoder recebe ordem e activa relé;
3º Relé actua sobre o motor, deixando passar alimentação vinda uma fonte mais forte e sem filtros.;
O que tinha mais à mão era um transformador de 18V e 18VA (1A). É curto, mas os 18V compensam a falta de Ampéres. Ah, e o mais engraçado... é DC, ou seja corrente contínua. Acabou-se o barulho irritante de campaínha que o motores PECO fazem quando alimentados por corrente alternada (AC)!
Uma close up do que estou a falar:
Fios castanhos e amarelos: Alimentação digital
Fios Azuis e pretos: Alimentação 18V DC
Fios castanhos, pretos e beijes: Ligação ao decoder
Caixinhas brancas: Relés
Para terminar, à pouco falei no PL13... este interruptor o que está a fazer é a mudar a polaridade do frog (coraçaõ) da agulha. Porquê? O frog normalmente só é alimentado pelos carris que encostam aos carris exteriores. Por si só, um método muito falível: um grão de balastro, pó, gordura da lubrificação das máquinas é o suficiente para quebrar o contacto eléctrico: o PL13 assegura que haverá energia sempre no coração das agulhas. Como estas que utilizo são Electrofrog, há que aproveitar este facto.
Espero que tenha sido útil.
Abraço.